terça-feira, 24 de outubro de 2017

O Fim da Monarquia e a Proclamação da República (Imagens)

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O Fim da Monarquia e a Proclamação da República (Vídeo)









https://www.youtube.com/watch?v=zjsrEfcEibI

O Fim da Monarquia e a Proclamação da República (Curiosidades)

1- Fazia-se necessário a implantação de uma nova forma de governo, que fosse capaz de fazer o país progredir e avançar nas questões políticas, econômicas e sociais.


2-  Estava com os dias contados, já encontrava-se numa situação de crise, pois representava uma forma de governo que, na prática, já não correspondia mais às mudanças sociais em processo. 


3-  O conjunto de casas construídas para esses trabalhadores chamavam-se colônias.


O Fim da Monarquia e a Proclamação da República (Texto)

No final da década de 1880, a monarquia brasileira acabou acumulando enormes desconfortos. Estava com os dias contados, já encontrava-se numa situação de crise, pois representava uma forma de governo que, na prática, já não correspondia mais às mudanças sociais em processo. Fazia-se necessário a implantação de uma nova forma de governo, que fosse capaz de fazer o país progredir e avançar nas questões políticas, econômicas e sociais.  Talvez a crise do sistema monárquico brasileiro possa ser explicada através de algumas evidências que são reconhecidamente motivadoras do surgimento das novas ondas da República, a saber:

- Interferência de D.Pedro II nos assuntos religiosos, provocando um descontentamento na Igreja Católica;

- Críticas feitas por integrantes do Exército Brasileiro, que não aprovavam as notícias, verdadeiras ou falsas, de corrupção existente na corte;

-Os militares estavam descontentes com a proibição, imposta pela Monarquia, pela qual os oficiais do Exército não podiam se manifestar na imprensa sem uma prévia autorização do Ministro da Guerra;

- A classe média (funcionário públicos, profissionais liberais, jornalistas, estudantes, artistas e comerciantes) estava crescendo nos grandes centros urbanos e desejava mais exercícios para as diversas manifestações de liberdade, com maior participação nos assuntos políticos do país. Identificada com os ideais republicanos, esta classe social passou a apoiar o fim do Império;

- Falta de apoio dos proprietários rurais, principalmente dos cafeicultores do Oeste Paulista, que desejavam obter maior poder político, já que tinham grande poder econômico;

O fim do tráfico negreiro, em 1850, decretado por pressão da Inglaterra, ocasionou a escassez de mão-de-obra em algumas regiões do país, tornando-se necessário encontrar alternativas para substituir o trabalho escravo. Inicialmente, houve um intenso tráfico de escravos das regiões decadentes do Norte e Nordeste para o Sudeste, porém não foi o suficiente.


A solução encontrada foi adotar a mão-de-obra de imigrantes europeus, que eram empregados como trabalhadores assalariados. Assim, os fazendeiros de café passaram a contratá-los para morar em suas fazendas. O conjunto de casas construídas para esses trabalhadores chamavam-se colônias.


A Àfrica seculo xix (imagens)


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A Àfrica no seculo xix (vídeo)

https://www.youtube.com/watch?v=43HqI9TgDj4

A Àfrica no seculo xix (curiosidades)

Até o último quartel do século XIX, a presença européia na África reduzia-se a poucAs guerras santas na África derivaram do renascimento, na segunda metade do século XVIII, de um Islame fervoroso e militante, de que dão exemplo os vaabitas, na Arábia, e o reflorir, no Egito e no Magrebe, do sufismo e da ordem mística e militar da Cadirija. Esta última tinha presença e influência no Sudão Ocidental, desde o fim do Quatrocentos, quando Al-Maghili andara a pregar em Bornu e na Hauçalândia.

A Àfrica no seculo xix (Texto)

Até o último quartel do século XIX, a presença européia na África reduzia-se a poucos pontos litorâneos. Em toda a sua grande extensão, a África era governada por africanos. O continente dividia-se em impérios, reinos e cidades-estado. Do lado do Atlântico, havia intensas relações entre essas estruturas políticas e o Brasil. O que se passava num lado do oceano repercutia no outro. A cruzada anti-escravagista desembocou num novo imperialismo europeu. A ocupação da África pelas potências européias não logrou destruir muitas dessas estruturas de poder, algumas das quais serviram de intermediárias entre o colonizador e os africanos enquanto que outras persistiram na clandestinidade. A ocupação colonial ocasionou o quase completo corte das antigas e fortes relações com o Brasil.
O início do século XIX caracteriza-se por um aguçamento dos nacionalismos. E não só na Europa, mas também nas duas margens mais ao sul do Atlântico. Na América, as colônias espanholas e portuguesa independentizam-se; na África, os grandes agrupamentos étnicos se consolidam.
O Oitocentos é também o século em que o Reino Unido procura fazer do Atlântico um mar inglês; o século em que se destrói o tráfico triangular entre a Europa, a América e a África e em que se desfazem as ligações bilaterais entre os dois últimos continentes; o século em que as sociedades africanas, até então fora das grandes rotas do caravaneiro e do navegador, começam a integrar-se, ainda que de modo imperfeito, nas estruturas políticas mundiais.
Na realidade, a África só abria para o exterior um pouco da casca. Assim fora desde sempre. O estrangeiro se parava no Sudd, ao sul da Núbia, em Ualata, Gana, Gaô, Tombuctu e outros caravançarais do Sael, em Quiloa, Mombaça, Angoche, Zanzibar e iguais feitorias do Índico e, desde a abertura do Atlântico, nos entrepostos e fortins de Bissau, El Mina, Ajudá, Luanda, Benguela e tantos mais. Até meados do século XIX, o europeu só avançava alguns passos para fora de seus muros e paliçadas em algumas poucas áreas e, na maior parte dos casos, com o consentimento e o apoio dos africanos, ou sob sua vigilância.
Isso não impediu que se fossem estabelecendo, desde o século XVII, mas sobretudo a partir do XVIII, fortes vínculos entre certos pontos do litoral africano e as costas atlânticas das Américas, como conseqüência do tráfico de escravos. O comércio de braços humanos não aproximou apenas as praias que ficavam frente a frente, mas estendeu sertão adentro o seu alinhavado, uma vez que muitos dos escravos trazidos para o Brasil e que foram trabalhar em Minas ou Goiás vieram de regiões do interior do continente africano, das savanas e das bordas dos desertos. Não eram, portanto, falsos, como pareceram a tantos leitores e críticos, os versos em que Castro Alves se referia a escravos como vindos de regiões áridas. O poeta, que tinha familiares envolvidos no tráfico, sabia do que falava, quando em O Navio Negreiro, descreveu os cativos a dançarem no convés como "os filhos do deserto / onde a terra esposa a luz, / onde voa em campo aberto / a tribo dos homens nus ..." Ou quando, em A Canção Ao Africano, disse, da terra deste, que ''o sol faz lá tudo em fogo, / faz em brasa toda a areia''.
Ainda que os contatos diretos entre europeus, americanos e africanos não passassem, na África, muito além da linha em que findavam as praias, as notícias esgarçavam-se pelo interior e certas novidades, e só certas novidades, expandiam-se rapidamente. Assim, a África recebeu e africanizou a rede, a mandioca e o milho, enquanto o Brasil e Cuba faziam seus o dendê, a malagueta e a panaria da Costa.
As trocas deram-se nas duas direções, e a cada um dos lados do Atlântico não era de todo desconhecido e indiferente o que se passava no outro. A independência do Brasil, por exemplo, não ficou despercebida na África — e o prova terem sido dois africanos os primeiros reis a reconhecê-la, o Obá Ósemwede, do Benim, e o Ologum Ajan, de Eko, Onim ou Lagos. Em Angola, os acontecimentos de 1822 tiveram enorme impacto, chegando a gerar uma corrente favorável à separação de Portugal e à união ao Brasil.
No território brasileiro, reis e nobres africanos, vendidos por seus desafetos como escravos, buscaram, algumas vezes, reconstruir as estruturas políticas e religiosas das terras de onde haviam partido. Isso terse-ia verificado — para citar o caso mais conhecido — com Nan Agotiné, a mãe do rei Guezô, do Danxomé, Dangomé, Daomei ou Daomé. Passada às mãos dos traficantes pelo rei Adandozã, ele teria refeito os seus altares e a sua Corte na Casa das Minas (ou Querebetam de Zomadonu), em São Luís do Maranhão (1). Outros sonharam voltar à África e reconquistar as posições perdidas, não se excluindo que hajam conspirado para isso. Não faltaria quem lhes levasse as mensagens a adeptos e descontentes na terra natal, pois a tripulação dos navios negreiros era em grande parte africana. Um desses príncipes quase logrou tornar real o sonho. Chamava-se Fruku, no Danxomé, e foi vendido ao Brasil pelo rei Tegbesu, provavelmente para permitir que Kpengla ascendesse ao trono. Viveu no Brasil vinte e quatro anos e voltou à Costa dos Escravos com o nome de Dom Jerônimo. E como Dom Jerônimo, o brasileiro, o príncipe Fruku disputou o trono do Danxomé, após a morte de Kpengla, em 1789, e só por pouco o perdeu para Agonglo

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40141994000200003

O Apogeu do Império do Brasil (Imagens)

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O Apogeu do Império do Brasil (Vídeo)

https://www.youtube.com/watch?v=JxZgib_hNgM

O Apogeu do Império do Brasil (Curiosidades)

A fase do Brasil Império exige uma gama de textos que abordem os conteúdos específicos desse momento da história do país, contemplando, assim, o período que vai do ano de 1822 (quando o Brasil tornou-se independente) ao ano de 1889 (quando foi proclamada a República). Para tanto, esse arco temporal é convencionalmente dividido em três partes: Primeiro Reinado, Período Regencial e Segundo Reinado, que serão esmiuçados a seguir.
Primeiro Reinado: Momento em que o Brasil deixou a condição de colônia, quando a família real portuguesa saiu de Portugal após o avanço das tropas napoleônicas sobre a Península Ibérica, entre os anos de 1807 e 1808. Nesse contexto, o Brasil foi alçado à condição de Reino Unido de Portugal e Algarves. A partir de 1808, portanto, teve início no Brasil uma intensa eferverscência política que foi pautada, sobretudo, pelas divergências entre portugueses (vindos com a Corte) e brasileiros, bem como entre liberais e conservadores (disputa interna entre os próprios brasileiros).
A situação política do Brasil só foi resolvida com a articulação e a instituição do Império. No início de 1820, quando começaram essas articulações, a América Latina e a Europa estavam passando por grandes reviravoltas. O modelo republicano era paulatinamente adotado pelos países vizinhos do Brasil. Ao longo do ano de 1821, os chamados “arquitetos” do império, como José Bonifácio deAndrada e Silva, passaram a tramar a adoção do modelo imperial no Brasil. Em 1822, D. Pedro, filho de D. João VI, optou por permanecer no Brasil e declarou o país independente de Portugal, tornando-se o primeiro imperador, sob o título de D. Pedro I.
As instituições do Império, entretanto, só foram efetivamente estabelecidas e regularizadas com a Carta Constitucional de 1824, ou, em outros termos, a Constituição de 1824. Uma das principais características do Império Brasileiro foi tecida nessa Constituição, isto é, o Poder Moderador, que consistia em um quarto poder que dava ao imperador a autoridade de apreciar a decisão dos outros poderes.
Período Regencial: D. Pedro I abdicou do trono, na década de 1830, em favor de seu filho, então com cinco anos de idade. Como a menoridade impedia o então herdeiro do trono de assumir o cargo de imperador, o governo do Brasil ficou sob a responsabilidade de regentes. A regências tiveram de articular uma nova configuração política para o Império, além de terem que enfrentar várias revoltas que eclodiram após a abdicação de D. Pedro I. Uma das manobras políticas mais ousadas da História do Brasil também foi efetuada no período da regência: o Golpe da Maioridade, em 1839, que tornou D. Pedro II imperador com apenas 14 anos de idade.
Segundo Reinado: foi o período mais longo da História Imperial, indo de 1839 a 1889. Nesse período, o Brasil passou por transformações de grande porte em todos os setores, desde o econômico até o cultural. Revoltas também ocorreram e exigiram uma habilidade de integração nacional muito forte por parte do imperador.
Além disso, os ânimos políticos também tomaram uma configuração intensa, sobretudo entre conservadores e liberais. Os movimentos republicano e abolicionista, associados às posições do exército, que também passaram a ser refratárias às do império, acabaram por gerar pressões múltiplas que culminaram no exílio de D. Pedro II e na consequente Proclamação da República.

Não deixe de conferir logo mais abaixo textos que oferecem explicações mais detalhadas e completas sobre os principais acontecimentos que marcaram o Brasil Império.

O Apogeu do Império do Brasil(Texto)

 

economia colonial brasileira esteve, desde o seu nascimento, ligada à mão-de-obra escrava. A independência e a instituição do império em nada modificaram a estrutura escravista. Ao contrário, a escravidão ficou mais acentuada. O problema básico era como manter constante o fluxo de escravos. Como a mortalidade era maior que a natalidade, a tendência era a diminuição do número de escravos. Por isso, a economia colonial precisava comprar cada vez mais escravos. A Inglaterra e o tráfico negreiro Até o século XVIII, a Inglaterra havia lucrado e acumulado muito capital com o comércio de escravos,mas no século XIX a situação mudou. Os industriais ingleses, que se desenvolveram com a Revolução Industrial, viam no escravismo um obstáculo para a expansão de novos mercados. Os ingleses achavam que os capitais aplicados na compra de escravos poderiam ser dirigidos para setores mais dinâmicos da economia, como, por exemplo, para a compra de máquinas e de produtos industriais. Além do mais, a escravidão significava um mercado restrito, ou seja, consumia muito pouco. Os ingleses queriam um mercado livre, sem o protecionismo do mercantilismo e do pacto colonial. Por essa razão é que eles combatiam o escravismo, não só em suas próprias colônias das Antilhas, como também em regiões como o Brasil. Como nos tratados de 1810 D. João já havia se comprometido a extinguir o tráfico, os ingleses sentiram-se com autoridade para iniciar a perseguição aos navios negreiros. A Inglaterra só reconheceu nossa independência com uma nova promessa de extinção, que nunca foi cumprida. Em 1831, formulou-se uma lei bastante ambígua sobre o controle do tráfico. Os escravos continuaram a ser importados. O tráfico continuava e as ações dos navios de guerra contra os navios negreiros cresciam na mesma proporção. A perseguição da Inglaterra aos navios negreiros brasileiros gerou fortes tensões nas relações entre os dois países. A Lei Eusébio de Queirós No dia 8 de agosto de 1845, foi aprovada na Inglaterra uma lei que levava o nome de seu autor, a Lei Aberdeen (Bill Aberdeen), que afirmava “(…) será lícito ao alto tribunal do almirantado e a qualquer tribunal de Sua Majestade (…) julgar qualquer que faça o tráfico de escravos africanos (…)”. O Brasil protestou contra a ingerência (intervenção) nos assuntos internos de nossa política, mas a Inglaterra não tomou conhecimento. O Brasil não tinha saída. Seria muito difícil para um país de economia agrária e dependente enfrentar a maior potência mundial da época. O governo brasileiro teve de ceder. No dia 4 de setembro de 1850, foi publicada a Lei Eusébio de Queirós, que levava o nome do ministro da Justiça, pela qual ficava extinto o tráfico de escravos entre o Brasil e a África. O número de escravos importados caiu rapidamente. As províncias do Nordeste foram as que mais sentiram o fim da importação de mão-de-obra. As províncias do Centro-Sul, que já estavam se dedicando à cafeícultura, conseguiram, num primeiro momento, superar o problema com o tráfico interno de escravos. Porque não se utilizava da mão-de-obra livre nas lavouras? Essa solução era quase impossível, se pensarmos que os três séculos de escravidão geraram uma pequena oferta de trabalhadores. E mesmo esse pequeno contingente de trabalhadores livres não queria enfrentar uma tarefa que foi sempre “coisa de negro“. O trabalho nas grandes lavouras era visto como algo aviltante (que desonra). A conseqüência mais imediata dessa situação foi que os preços de escravos subiram assustadoramente. Alguns latifundiários sentiam que o trabalho escravo era improdutivo e ensaiavam a introdução de imigrantes como mão-de-obra. PEDRO, Antônio. História de civilização ocidental. ensino médio. volume único.

A Consolidação da Independência Brasileira (Imagens)

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https://historiandonanet07.wordpress.com/2011/01/21/consolidacao-da-independencia/




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A Consolidação da Independência Brasileira (Vídeo)







https://www.youtube.com/watch?v=s5ZEhbC_tlg

A Consolidação da Independência Brasileira (Curiosidades)


1-  Os brasileiros que eram favoráveis à Independência reuniram forças para lutar contras as tropas portuguesas que estavam no Brasil desde 1808.

2-  O reconhecimento formal inglês tardou a acontecer porque os ingleses tentaram conseguir do Brasil a imediata extinção do tráfico de escravos

3-  Os conflitos mais importantes ocorreram no Sul do país e na Bahia, onde movimentos separatistas e conflitos com os portugueses causaram algumas disputas violentas.

A Consolidação da Independência Brasileira (Texto)

A consolidação da Independência ocorreu em poucos anos, mas foi marcada por conflitos militares relativamente graves. Os brasileiros que eram favoráveis à Independência reuniram forças para lutar contras as tropas portuguesas que estavam no Brasil desde 1808. Os conflitos mais importantes ocorreram no Sul do país e na Bahia, onde movimentos separatistas e conflitos com os portugueses causaram algumas disputas violentas.

Mas entre os brasileiros favoráveis à Independência existiam grandes divergências: a aristocracia rural defendia um regime monárquico centralizado e as camadas médias urbanas pregavam um regime democrático, com restrições ao poder do imperador.
No plano internacional, os Estados Unidos reconheceram a Independência em maio de 1824, mas, informalmente, ela já era reconhecida pela Inglaterra, que era grande interessada em garantir a ordem e a ligação econômica com o Brasil. O reconhecimento formal inglês tardou a acontecer porque os ingleses tentaram conseguir do Brasil a imediata extinção do tráfico de escravos. Ainda assim, a Inglaterra esteve presente no processo de consolidação da Independência, servindo também de mediador no reconhecimento da nova nação por Portugal.
reconhecimento formal da Independência aconteceu apenas em agosto de 1825, através de um tratado em que o Brasil concordou em compensar a Metrópole em 2 milhões de libras pela perda da Colônia. Esta indenização foi paga com empréstimo inglês. Por conta dessas dificuldades no processo de consolidação da Independência, alguns historiadores têm feito objeções à famosa tese de que o processo de Independência foi fácil. Esses críticos defendem que a emancipação sob a forma de união em torno do Rio de Janeiro resultou de uma luta e não de um consenso geral.
As críticas à famosa tese têm o mérito de ressaltar o fato de que a Independência não correspondeu a uma passagem pacífica. Mas, ainda assim, não se pode deixar de lado a constatação de que, admitindo-se o uso da força e as mortes resultantes, a consolidação da Independência se fez em poucos anos e sem grandes desgastes. Além disso, a emancipação do Brasil não engendrou maiores alterações na ordem econômica e social, tendo sido mantido no país o regime político imposto pela metrópole portuguesa.
Assim, após 1822, o Brasil continuou sendo uma monarquia encabeçada por um português e os anos seguintes à Independência até 1840 foram marcados por enorme flutuação política, por rebeliões em todo o país e por tentativas contrastantes de organizar o poder.