quinta-feira, 11 de maio de 2017

Antigo Regime (Imagens)



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Antigo Regime (Curiosidades)

A época áurea do "Ancien Régime" (Antigo Regime) constitui o período que vai aproximadamente do século XV ao XVIII, quando floresceram as monarquias na Europa e do qual tivemos apenas um apagado finalzinho com a vinda da família real portuguesa para o Brasil em 1808.
O apogeu desse Regime se processou principalmente com o fausto dos salões nos palácios da França, e graças a um componente especial que foi a Corte, com sua estrutura de funcionamento em que sobressaíam as regras de etiqueta e os princípios de honra.
A Corte – um espaço hoje inexistente – juntava o público e o privado em torno do rei, sua família e os senhores de maior poder. Seu aprimoramento ‘coincide’ com o fim do feudalismo e prenuncia o Estado moderno fortalecido pelo poder real concentrado.
Foi só depois de muitas lutas, mudanças territoriais, deposições, casamentos por interesse e assassinatos é que surgiram as monarquias europeias, oriundas da junção de pequenos reinos. Nesse ambiente cortesão, nasceu então a necessidade da existência de um conjunto de regras e princípios que se pode chamar de etiqueta, uma espécie de ritual que regulava a vida na Corte.
Desse modo, a “busca de uma vida bela” e luxuosa constituiu o objetivo de um dos primeiros e maiores reinos – o do duque de Borgonha –, em torno do qual desfilava a nobreza da Corte. Saídos da lida dura das guerras, esses nobres passaram a uma vida ‘difícil’ porque sedentária, e precisavam dominar a sua violência aprendida e desenvolvida nas contínuas guerras. A etiqueta apareceu então como uma necessidade social para refrear os impulsos, enfatizar sentimentos e facilitar o convívio.
Interessantes informações como essas estão no pequeno volume "A etiqueta no Antigo Regime", de Renato Janine Ribeiro (Editora Moderna, 63 páginas), do qual extraímos algumas curiosidades.
O capítulo intitulado “As boas maneiras” conta que no século XI uma princesa de Bizâncio casou-se com o Doge de Gênova e trouxe em sua bagagem um garfo, pois sabia que na Europa este instrumento era desconhecido. No Ocidente só se usava a faca com que os homens cortavam carne, palitavam os dentes ou portavam como arma. A princesa oriental com o seu garfo escandalizou a Corte, sendo até acusada por um sacerdote de ímpia, provavelmente devido às semelhanças do instrumento com o tridente do diabo.
Naquela época, o Oriente era mais civilizado que o Ocidente, que só começou a manejar os talheres com o Renascimento, a partir do século XV.
Assim como o garfo, o uso do lenço foi outra prática que se iniciou na Renascença, e só se tornou mais difundida na época de Luís XIV, o rei-sol. Ensinava-se aos nobres que deviam usar sempre o lenço, lembrando que os camponeses assoavam o nariz no boné ou na roupa. O autor cita Giovanni della Casa: “Tu não deves, depois de te assoares, abrir o lenço e olhar o que este contém, como se pérolas ou rubis te houvessem descido do cérebro pelo nariz”.
A palavra etiqueta quer dizer “rótulo”, mas originariamente significava um “escrito num saco de processo”, para identificar, nos tribunais, os documentos de um processo. Depois passou a significar qualquer papel colocado em um objeto para indicar a sua natureza. Só mais tarde, no “Ancien Régime”, teve a acepção de conjunto de normas de comportamento.
Na França, a rainha Maria Antonieta ficou célebre por uma reverência com a cabeça e um olhar especial para colocar os nobres em seus devidos lugares como forma de etiqueta. Portanto, a etiqueta fazia parte do jogo social, por estabelecer hierarquias, normas e atitudes.

Com a Revolução Francesa, no final do Oitocentos, e a consequente subida da burguesia ao poder, a etiqueta, como comportamento leve e natural, desapareceu e com ela a vida prazerosa no Antigo Regime, passando a ser posteriormente e cada vez mais apenas um instrumento de competição de classes e de ascensão social.

Antigo Regime (Texto)

Refere-se ao sistema político e social que foi estabelecido na França a partir do final da Idade Média.
As origens do Antigo Regime estão ainda no final do período Medieval, quando começaram a se formar Estados Nacionais. Na transição da Idade Média para Idade Moderna, as monarquias que se colocavam no domínio político dos nascentes Estados cooptaram a nobreza para integrar o corpo aristocrático que incluía ainda o clero. Com o estabelecimento do absolutismo se consolidou também o Antigo Regime.
França é o país que identifica o sistema com mais exatidão, até porque o termo foi cunhado justamente para simbolizar a situação política e social que ocorria na França até a Revolução Francesa. Neste país estruturou-se claramente um sistema que dividia a sociedade em três estados. O primeiro deles representava o clero, o qual tinha grande poder na época em função das crenças religiosas que atribuíam à Igreja a capacidade de saber e lidar com tudo.
O segundo estado era representado pela nobreza, que na prática nada fazia de produtivo para a França. Vivia da renda auferida da máxima exploração possível sobre os camponeses e desfrutavam dos luxos proporcionados pela aristocracia francesa. Já o terceiro estado representava o grosso da população francesa, incluía os camponeses e os burgueses e era quem pagava os impostos para sustentar a máquina estatal e quem realmente trabalhava para gerar os lucros da nobreza. Acima de todos eles estava a figura absolutista do monarca que comandava todo o sistema.
Com base em uma sociedade altamente estatizada, o Antigo Regime possuía suas características econômicas, sociais e políticas. Economicamente, o sistema se baseava na propriedade de terra, de onde vinha a produção francesa. Os camponeses eram os trabalhadores na terra, tendo seu trabalho explorado em prol do sustento da nobreza. Constituía-se no capitalismo comercial. Socialmente, havia uma grande e rígida divisão do Estado. A maioria da população era incapacitada de melhorar suas condições de vida, oprimidas pelo sistema. E politicamente, uma monarquia absolutista desfrutava de uma série de privilégios e autoridade considerada divina.
A partir do século XVII, algumas modificações sociais e econômicas começaram a ocorrer na Europa Ocidental que fragmentaram o Antigo Regime. Na França, foi principalmente o pensamento iluminista que serviu de base para o questionamento do sistema, propagando novos ideais na população. Simultaneamente, emergia também o pensamento liberal que pregava mudanças na forma da economia e na lógica do homem como ser econômico e social. Assim, a defesa pelo fim do intervencionismo do Estado na economia e pela democracia ganharam espaço na França. A Revolução Industrial iniciada pela Inglaterra mostrou ao mundo Ocidental novas realidades produtivos e determinou a ascensão de uma nova classe social, a burguesia.

O conceito de Antigo Regime, embora muito característico da situação francesa, pode ser aplicado aos vários reinos da Europa Ocidental que formaram Estados Nacionais Absolutistas. O marco da queda do Antigo Regime foi a Revolução Francesa, iniciada em 1789, que derrubou o regime monárquico, acabou com a divisão em estados na sociedade e propagou os ideais democráticos e liberais através do lema do evento, Liberdade, Igualdade e Fraternidade. A Revolução Francesa determinou a ascensão da burguesia da França, levando o país a uma democracia capitalista que iria se desenvolver no próximo século.

A Revolução Francesa e o Império Napoleônico (Imagens)

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A Revolução Francesa e o Império Napoleônico (Curiosidades)

1-A economia da França era uma das mais fortes do mundo, no final do século 18, quando a Revolução Francesa aconteceu. O país movimentava cifras equivalentes a 1 bilhão de libras no comércio exterior, o que colocava a França atrás apenas da Inglaterra e da Espanha.


2-Antes da revolução, 97% da população fazia parte do chamado Terceiro Estado, formado por camponeses, pequenos proprietários de terras e burguesia, entre outros. Eles arcavam com toda a carga tributária do país


3-Em 1789, o rei francês Luis XVI convoca uma Assembleia dos Estados Gerais. Nela, cada Estado tinha direito a um voto, garantindo o domínio da nobreza e do clero. Cansado dessa situação e vendo que a aristocracia estava abalada por uma crise econômica que abalava o país, O terceiro Estado se rebela e proclama a Assembleia Nacional Constituinte, propondo a elaboração de uma nova Constituição.
O povo decide se unir ao movimento e em 14 de julho uma multidão toma a Bastilha, uma prisão que era símbolo do absolutismo francês. Este episódio é o marco do início da revolução. Grande parte da nobreza foge do país e os revolucionários avançam para o interior do país, atacando os castelos.


4-Durante a Revolução Francesa foi elaborado o primeiro documento sobre os direitos humanos no mundo. Era a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.


5-Dois anos depois da queda da Bastilha, a Assembleia Nacional Constituinte deu lugar à Assembleia Legislativa, majoritariamente composta por moderados (os famosos girondinos, representantes da alta burguesia). Sem considerar o desejo do povo por trabalho e comida, os girondinos forçaram o país a entrar em guerra contra a Áustria e a Prússia.


6-Áustria e Prússia invadem a França em 1792, apoiados pela nobreza refugiada e pelo próprio rei Luis XVI, que sonhava em voltar ao poder. Nesse meio tempo, os jacobinos, liderados por Robespierre, Jean Paul Marat e Danton, aprovam as propostas de extinção da monarquia, a prisão do rei e implantação da República. 
A pressão popular fez com que se formasse uma nova Assembleia para preparar outra Constituição. Foi formada a Convenção, que fortaleceu os jacobinos. A República foi proclamada, em 20 de setembro de 1792. No ano seguinte, o rei Luis XVI é guilhotinado.


7-Robespierre passou a ser o líder da revolução. Nessa época, vários opositores do governo foram guilhotinados. Só que o sistema de execução em série de opositores levou, é claro, a novamente deixar o povo insatisfeito. Foi assim que, em 1794, os deputados da Convenção se rebelaram e o próprio Robespierre foi condenado à morte.


8-Foi nessa época que o General Napoleão Bonaparte começou sua escalada ao poder. Famoso no país por conta das vitórias militares, ele foi enviado pela Convenção Nacional para uma campanha militar no Egito. Só que o ato da Convenção, motivado por medo da popularidade de Napoleão, deu errado. Ele voltou ao país e deu um golpe de estado, conhecido como 18 de Brumário.


9-Napoleão estabeleceu a paz com a Áustria, organizou as finanças do país e criou o Banco Francês. Durante seu foi promulgado o primeiro Código Civil da história, conhecido como código napoleônico.


10-Napoleão já tinha conquistado boa parte da Europa quando tentou invadir a Rússia. Derrotado, o general foi exilado em 1814. Mas ele ainda conseguiu voltar ao poder Francês, quando sofreu sua última derrota, em 1815, na Batalha de Waterloo.




http://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/11-fatos-sobre-a-revolucao-francesa-que-voce-precisa-saber/

A Revolução Francesa e o Império Napoleônico (Video)






https://www.youtube.com/watch?v=a_oVvsz32Rc


A Revolução Francesa e o Império Napoleônico (Texto)

A situação social era tão grave e o nível de insatisfação popular tão grande que o povo foi às ruas com o objetivo de tomar o poder e arrancar do governo a monarquia comandada pelo rei Luis XVI. O primeiro alvo dos revolucionários foi a Bastilha. A Queda da Bastilha em 14/07/1789 marca o início do processo revolucionário, pois a prisão política era o símbolo da monarquia francesa.

O lema dos revolucionários era "Liberdade, Igualdade e Fraternidade ", pois ele resumia muito bem os desejos do terceiro estado francês.

Durante o processo revolucionário, grande parte da nobreza deixou a França, porém a família real foi capturada enquanto tentava fugir do país. Presos, os integrantes da monarquia, entre eles o rei Luis XVI e sua esposa Maria Antonieta foram guilhotinados em 1793. O clero também não saiu impune, pois os bens da Igreja foram confiscados durante a revolução.

No mês de  agosto de 1789, a Assembleia Constituinte cancelou todos os direitos feudais que existiam e promulgou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Este importante documento trazia significativos avanços sociais, garantindo direitos iguais aos cidadãos, além de maior participação política para o povo.

O império napoleônico começou em 18 de maio de 1804 e terminou em abril de 1814. Essa foi uma modalidade de governo autorizada pelos franceses para substituir o Consulado, acentuar o poder concedido a Napoleão Bonaparte e consolidar a burguesia em substituição às antigas instituições feudais.
A legitimação do império napoleônico ocorreu por meio de um plebiscito, ocorrido em 6 de novembro de 1804. Em 4 de dezembro do mesmo ano, Napoleão Bonaparte foi coroado imperador em uma cerimônia na catedral de Notre-Dame, em Paris, pelo papa Pio VII.

Entre as realizações do Primeiro Império Francês, como ficou determinado esse período da história da França, está a instituição do Código Napoleônico (que embasa o primeiro Código Civil francês), abertura de estradas, a construção de canais, cemitérios e estímulo às artes.
https://www.todamateria.com.br/imperio-napoleonico/
http://www.suapesquisa.com/francesa/