domingo, 20 de novembro de 2016

Colonização portuguesa: Administração : Curiosidades

1-No Brasil colônia surgiu a "língua comum", que misturava português e tupi, e foi usada pelos jesuítas como a língua de comunicação entre os índios e os colonos portugueses. 

2-Houve a cultura da cana-de-açúcar, que apesar de ser totalmente explorada pelos colonos portugueses trouxe muitos benefícios ao Brasil independente. Um exemplo: hoje o Brasil é o mais exportador de cana-de-açúcar do mundo. 

3-O descobrimento do Brasil aconteceu em 1500 e a independência em 1822, totalizando 322 anos de colonização portuguesa. Também vale mencionar as invasões francesas em São Luís do Maranhão e as invasões holandesas em Salvador e Recife. Os franceses foram expulsos pela guarda portuguesa e os holandeses pela Insurreição Pernambucana.!

Colonização portuguesa: Administração: Vídeo

Economia e Sociedade Açucareira: Imagens


Economia e Sociedade Açucareira: Imagens





Economia e Sociedade Açucareira: Curiosidades

Economia Açucareira
Em meados do século XVI, Portugal começou a im­plantar no Brasil um sistema produtor açucareiro, cuja fase, ­áurea abrangeu da segunda metade desse século, até o final do século XVII, com o apogeu entre 1570 e 1650.
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A agricultura canavieira determinou a colonização portuguesa no Brasil e, ao mesmo tempo, a criação das pri­meiras formas político-administrativas aplicadas pelo Estado português na colônia, como as Capitanias Heredi­tárias e o Governo Geral, além de ser a grande responsável pela introdução da escravidão africana.
A instalação da economia açucareira no Brasil obedecendo aos princípios do mercantilismo vigente na época, decorreu de uma conjuntura externa favorável a produto, uma vez que, na Europa, a expansão da demanda provocou um sensível aumento dos preços do açúcar. Além disso, devem ser somados outros fatores, como experiência anterior adquirida pelos portugueses com produção das ilhas atlânticas, a tropicalidade da colônia: (solo, clima, regime de chuvas, entre outros), especial­mente do litoral nordestino, a existência de um tráfico africano capaz de fornecer a mão-de-obra escrava e finalmente, a aliança com o capital flamengo. Os holan­deses foram os responsáveis pelo financiamento da instalação dos engenhos na colônia e pelo transporte, refino e comercialização do açúcar na Europa.
O mundo açucareiro
Nas principais regiões produtoras de açúcar, litoral da Bahia e de Pernambuco, foram rapidamente instaladas dezenas de unidades produtoras, os engenhos.
Entendido como o conjunto formado pelas terras (ca­naviais, pastagens e matas) e demais instalações onde se processava a produção do açúcar, o engenho era o centro de gravitação da vida do mundo açucareiro. Ao lado destes, existiam também as pequenas unidades, voltadas para a produção de melaço, rapadura e aguardente, denominadas engenhocas ou molinetes.
Engenho de Cana-de-açucar
Enquanto unidade industrial, ou seja, o conjunto dos equipamentos que transformava a cana em açúcar, os engenhos podiam ser de dois tipos: o real, movido pela força água, e o trapiche, impulsionado pelos animais. As ins­talações que formavam a grande unidade produtora rece­biam a denominação de casas, cada Economia Açucareira
Em meados do século XVI, Portugal começou a im­plantar no Brasil um sistema produtor açucareiro, cuja fase, ­áurea abrangeu da segunda metade desse século, até o final do século XVII, com o apogeu entre 1570 e 1650.



Economia e Sociedade Açucareira: Texto

Economia Açucareira
A produção de açúcar em terras brasileiras foi a melhor forma encontrada pelos portugueses para compensar economicamente os esforços em proteger a colônias de ameaças estrangeiras. A economia açucareira teve início no litoral e foi bastante lucrativa, pois o produto era bastante consumido nos países europeus. A cultura da cana-de-açúcar ainda deu aos colonizadores, a possibilidade de organização do cultivo permanente do solo. Com isso, houve o início do povoamento da colônia de uma maneira sistemática.
A economia açucareira já estava superando os lucros que Portugal ganhava com o pau-brasil. O motivo foi a expansão rápida do plantio da cana em regiões onde as condições eram muito favoráveis. Para o desenvolvimento da agricultura canavieira eram necessárias chuvas e clima quente; e o Brasil contava com tudo isso. O solo de massapé, presente no litoral do Nordeste do Brasil também foi fundamental para o cultivo. Mas esta não foi a primeira experiência portuguesa com a produção de açúcar. Eles, há muito tempo, já plantavam cana-de-açúcar na Ilha da Madeira e nos Açores.
Os holandeses também tiveram participação fundamental na economia açucareira do Brasil. Foram eles que controlaram a distribuição e o comércio, transportando e refinando a matéria prima para o consumo na Europa. No fim das contas, foram os holandeses que obtiveram mais lucros com o negócio: enquanto os lusos produziam e lucravam pouco, eles comercializavam obtendo uma margem de lucro mais significativa.
Com o agrupamento de colonizadores em torno das grandes propriedades rurais de produção agrícola, houve o início dos engenhos – locais onde a cana era produzida. Naquela época, o engenho de açúcar representava nobreza e prestígio das famílias do Brasil Colônia. Os proprietários eram os famosos senhores de engenho, pessoas que tinham autoridade além do limite de suas terras e submetiam todos os que estivessem próximos a seus mandos e desmandos.
Além dos senhores de engenho, a sociedade da economia açucareira ainda contava com trabalhadores assalariados,escravos,padres,profissionais liberais, feitores, mestres-de-açúcar, purgadores e agregados.
Com o passar do tempo, a produção do açúcar foi considerada o principal motor da economia da colônia. Apesar de ter passado por várias crises no Nordeste, continuou como a principal forma de cultivo colonial. Foi tão importante para o desenvolvimento do país que se manteve até o inicio do século XIX, ditando as formas de utilização da terra e as relações entre os trabalhadores.

Economia e Sociedade Açucareira: Vídeo

https://www.youtube.com/watch?v=Ge-yhB8x6yk

Incas, Maias e Astecas: Texto

Incas, Maias e Astecas
As civilizações inca, maia e asteca são originárias do período pré-histórico americano. Esse período teve início há 15 mil anos, com o povoamento do continente por grupos oriundos da região mesoamericana e dos Andes.
Alguns desses povos eram classificados como alta cultura, incluindo os ameríndios -incas, maias e astecas- que estavam organizados em estados e regidos por um complexo sistema religioso. Os outros povos se encontravam em estágios diferentes de evolução, além de não possuírem esse estilo de organização.
Baseados na herança cultural de povos colonizadores, os americanos receberam alta influência dos povos ameríndios, já que esses habitam o continente anteriormente à chegada dos europeus.
Os ameríndios chegaram em épocas diferentes, se espalhando por diferentes regiões do continente, Norte a Sul, do Alasca até a Região da Patagônia. Os restos arqueológicos datam de, variavelmente, milhares de anos. Foram encontrados, nas escavações, restos de carvão, esqueletos, pinturas em cavernas e objetos de pedra. Todos esses resquícios indicam várias heranças dos povos maias, astecas e incas. Dentre elas, estão: construções, grandes esculturas, trabalhos de ourivesaria, cerâmica, plumagem e uso de técnica de agricultura como curva de nível, em degraus, drenagem e irrigação de terrenos.
Centenas de pinturas rupestres, restos de fogueiras, diferentes tipos de facas e outros indicam que homem deve ter chegado à América durante o último período glacial. Historiadores indicam a chegada desses povos por meio de algumas teorias. Uns afirmam que o ameríndio é autóctone, ou seja, originário da própria região americana. Uma segunda possibilidade é da migração ser originária do Estreito Bhering, quando estavam unidas, nessa região, a Ásia e a América do Norte. Outros pesquisadores acreditam que eles possam ter vindo de diversas partes do globo terrestre.
Dentre os diversos povos pré-colombianos, destacam-se os esquimós, os sioux e iroqueses, os nauas (toltecas e os astecas), os maias, os chibchas, os caraíbas e aruaques, os incas, os guaranis e os tupi-guaranis e jês ou tapuias, muitos desses últimos fazendo parte dos índios brasileiros.
Os astecas viviam no atual México; os maias, na Guatemala, Honduras, na Península de Yucatán e também no México; os incas, no Peru, parte da Bolívia e Equador.
Apesar de serem povos seminômades, ou seja, tribos que migravam periodicamente e viviam em moradias portáteis, os povos americanos apresentavam uma grande diversidade sociocultural.
A agricultura era praticada de maneira rudimentar, onde eram cultivadas a mandioca e o milho. Sobreviviam também à base de coleta e pesca. Divididas pela idade e pelo sexo das pessoas, as atividades diárias estavam segmentadas da seguinte maneira:
Homens: caça, pesca e guerras;
Mulheres: afazeres de casa, filhos e agricultura.
As aldeias eram compostas por várias tribos dominantes e que lutavam pela região. Um conselho tribal era responsável pela tomada de grandes decisões; ele era formado pelos mais velhos guerreiros e o xamã, um curandeiro ou feiticeiro que tratava dos assuntos místicos.os caraíbas e aruaques, os incas, os guaranis e os tupi-guaranis e jês ou tapuias, muitos desses últimos fazendo parte dos índios brasileiros.
Os astecas viviam no atual México; os maias, na Guatemala, Honduras, na Península de Yucatán e também no México; os incas, no Peru, parte da Bolívia e Equador.
Apesar de serem povos seminômades, ou seja, tribos que migravam periodicamente e viviam em moradias portáteis, os povos americanos apresentavam uma grande diversidade sociocultural.
A agricultura era praticada de maneira rudimentar, onde eram cultivadas a mandioca e o milho. Sobreviviam também à base de coleta e pesca. Divididas pela idade e pelo sexo das pessoas, as atividades diárias estavam segmentadas da seguinte maneira:
Homens: caça, pesca e guerras;
Mulheres: afazeres de casa, filhos e agricultura.
As aldeias eram compostas por várias tribos dominantes e que lutavam pela região. Um conselho tribal era responsável pela tomada de grandes decisões; ele era formado pelos mais velhos guerreiros e o xamã, um curandeiro ou feiticeiro que tratava dos assuntos místicos.
http://incas-maias-astecas.info/

Incas, Maias e Astecas: Vídeo

https://www.youtube.com/watch?v=lLI02kzJKCc

Os Tupi e os portugueses: Texto

O ENCONTRO DE PORTUGUESES COM OS POVOS INDÍGENAS
Após os primeiros contatos, os portugueses foram incorporando elementos da cultura indígena, da mesma forma que os indígenas foram adotando padrões europeus. O contato entre culturas promove esse intercâmbio e a adoção de novos costumes por ambas as partes, mesmo que essa relação seja caracterizada como de dominação, como nesse caso. Muitos portugueses tinham esposas nativas e seus filhos já não eram lusos, mas mestiços. Aprendiam a língua local, assim como os costumes transmitidos pelos indígenas, aprendendo a se alimentar com os produtos da terra, como a mandioca, o milho, as frutas e peixes nativos. Os indígenas, aprisionados ou catequizados, foram inseridos em formas de trabalho sistemático, seja pelo colonizador, interessado em explorar a sua mão de obra, seja pelos jesuítas, que entendiam o trabalho como forma de lidar com a indolência, considerada natural ao nativo.
No interior, de escasso povoamento, predominavam os costumes indígenas. A primeira área colonizada do interior do continente tinha como centro o sertão de Piratininga, onde surgiu a cidade de São Paulo, marcando a história de toda a colonização das terras interiores do Brasil. Diferentemente da costa ligada ao comércio de cana-de-açúcar , o interior estava ocupado por jesuítas e pelos poucos que se aventuravam a subir a Serra do Mar. Os jesuítas, preocupados em catequizar os nativos, logo aprenderam a língua local e, como bons gramáticos, estudaram o tupi. Acredita-se que estruturas de suas línguas de origem (latim, português) foram se incorporando ao tupi. Como se vê, a língua é um bom exemplo de como a relação entre culturas resulta em fenômenos singulares de representação do sincretismo que o convívio promove. O resultado foi que, por mais de duzentos anos. a principal língua falada nos sertões era o tupi. Os bandeirantes, a maioria de origem paulista, falavam o português e o tupi, sendo responsáveis pela difusão deste último para o que viria a ser Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Paraná. Por esse motivo, os topônimos predominantes em todo o Brasil são tupis.
Embora muitos bandeirantes fossem mestiços e falantes do tupi, eram caçadores de indígenas. As mulheres podiam servir como esposas, ou, como os homens, eram vendidas como escravas para as fazendas cana vi eiras. Calcula-se que mais de 350 mil indígenas tenham sido escravizados e vendidos para as fazendas nordestinas nos primeiros 150 anos da plantação de cana (1550-1700). Isso significa que esses indígenas foram vitais para a produção agrícola portuguesa. Eles eram chamados de negros da terra, para diferenciá-los dos negros da Guiné, como eram chamados os africanos.
Os jesuítas fizeram dos povos indígenas o foco de sua atuação no continente americano. Criaram as missões, locus da catequese e do aprendizado da cultura europeia, como também buscaram resguardar os guaranis dos ataques bandeirantes e das autoridades lusas e espanholas. Essas missões eram comunidades geridas sem interferência direta das coroas e estavam sob controle eclesiástico. Contudo, ali os indígenas podiam, por exemplo, preservar seu idioma, como parte de seus costumes, mesclados com a catequese cristã. O aprendizado do catolicismo e a adoção de novos costumes, mesmo que misturados aos de origem, levou gradativamente à modificação da cultura indígena. As missões foram um dos alvos preferidos dos bandeirantes na busca do aprisionamento dos indígenas, já que eles se encontravam agrupados e aculturados.
A expulsão dos jesuítas, em meados do século XVIII, e o Tratado de Madri, entre as coroas de Portugal e Espanha, selaram o destino das missões, que foram destruídas e seus povos dispersos. Vestígios desses povos missioneiros sobreviveram no Paraguai, na Argentina e no Brasil atuais.
A mineração do século XVIII viria a pôr termo, com o passar do tempo, ao uso do tupi no interior do Brasil. Os costumes indígenas, a toponimia e as tradições caboclas, contudo, nunca deixaram de predominar. O Brasil não pode se reconhecer sem incorporar essa influência determinante em sua formação.
http://mekstein.blogspot.com.br/2010/02/o-encontro-de-portugueses-com-os-povos.html

Os Tupi e os portugueses: Vídeo





  Os Tupis e os Portugueses:Curiosidades


OS TUPI-GUARANIS.

Padrão

O principal grupo indígena do Brasil foi denominado tupi-guarani. Essa designação é linguística e se refere a um conjunto de línguas aparentadas, faladas por uma grande quantidade de tribos indígenas. Não existia, propriamente, uma única língua, nem se compartilhava  uma  única  cultura.  Contudo,  acredita-se  que  essas  línguas  tiveram origem  comum  e  foram  se diferenciando  com  o  passar  do  tempo.
Sua  primeira proveniência  teria  sido  do  Baixo  Amazonas,  em  cerca  de  500  a.C.,  e  logo  ela  se expandiria,  em  direção  ao  Sul,  pelo  Rio  Tocantins  e  por  outros  que  correm  no Cerrado. Dali, teriam ido mais ao Sul, atingindo o atual Paraguai, seguindo, depois, para a costa e em direção ao Nordeste do Brasil. Acredita-se que, antes da chegada dos portugueses, já ocupavam quase todo o interior do Brasil. Os dois grandes grupos
linguísticos  corresponderiam  ao  guarani,  a  Oeste,  e  ao  tupi,  a  Leste.  Apesar  de existirem  muitos  outros  grupos  indígenas  que  não  falavam  línguas  do  tronco  tupi-guarani,  sua prevalência  explica  a  influência  predominante  que  tiveram  no  Brasil.
Por isso, as nossas heranças indígenas provêm, em sua maior parte, dos tupis e dos guaranis.
Os  povos  brasileiros  pré-cabralianos  usavam  a  cerâmica  e  seus  costumes influenciaram, de forma decisiva, a nossa cultura, como a rede de dormir, ainda hoje tão  utilizada  em  muitos  lugares  do  Brasil.
As  mulheres  tinham  posição  social  de 
destaque  e  as  relações  de  parentesco  estavam,  em  grande  parte,  centradas  nelas. Além de dominarem a agricultura das plantas nativas, esses índios caracterizavam-se por  sua  preocupação  com  o  asseio,  banhando-se  com  frequência  nas  águas abundantes e ainda límpidas das terras onde seria construído o Brasil. E tudo isso passou, de diversas maneiras, para a sociedade brasileira.



Incas,Maias e Astecas:Curiosidades


1. Os astecas habitaram a região onde hoje é o México no século XIV. Outra denominação para este povo é "Mexicas" (por isso o nome do atual país). Foram eles que inventaram o chocolate.
2. A religião asteca era politeísta - várias divindades representavam os elementos da natureza. As cidades só podiam ser construídas em lugares onde uma águia houvesse comido uma cobra em cima de um cacto. Por isso o desenho de uma águia comendo uma cobra na bandeira mexicana.
3. O sacrifício mais comum nessa cultura era o culto ao deus do sol. Eles acreditavam que o sol tinha que ser alimentado com sangue para continuar brilhando. Para isso, um sacrificado era segurado por quatro sacerdotes, enquanto um quinto lhe arrancava o coração.
4. O imperador asteca Moctezuma II recebeu amigavelmente o espanhol Hernán Cortez em 1519, e tornou-se até aliado do explorador. Isso causou uma revolta popular em 1520, que culminou com a morte de Moctezuma II. O sucessor do trono asteca, Cuauhtémoc, assumiu e só conseguiu resistir à dominação espanhola até 1521.
5. Os Incas habitaram a região da cordilheira dos Andes, onde hoje ficam Bolívia, Peru, Chile e Equador, a partir do século 13. A mais famosa cidade Inca foi descoberta em 1911. Macchu Picchu estava em ótimo estado de conservação e permitiu que estudiosos entendessem mais sobre a arquitetura e costumes da época.
6. Os incas eram especialistas em arte em metais preciosos, principalmente o ouro, que era abundante na região. Isso gerou algumas lendas sobre uma possível cidade ainda escondida, toda feita do metal dourado. O desenho "O Caminho para El Dorado", de 2000, conta a história dessa lenda, mas, no desenho, os protagonistas realmente encontram a tal cidade, enquanto que na vida real isso nunca foi comprovado.
7. A religião inca era baseada em apenas duas entidades: o bem e o mal. Os sacrifícios incas eram dirigidos ao imperador, que era considerado uma divindade em terra. As vítimas eram sempre mulheres belas. Elas tinham que ser perfeitas. Mas a sacrificada ia sempre voluntariamente. Aliás, ser sacrificada pelo imperador era uma grande honra para a moça e para a família. As crianças incas eram declaradas oficialmente "fora da infância" aos dois anos de idade. A partir daí, os "adolescentes" tinham que ajudar nas tarefas do grupo. Em meio a lutas de poder e crises sociais, os incas foram dominados pelos espanhóis em 1532 em uma cartada final: o seqüestro do novo imperador, Atahualpa.
8. A civilização maia é uma das mais antigas de que se têm notícia a habitar a região que vai do México até Honduras. Registros remetem ao século IV a.C. Os maias tinham uma sociedade baseada nas crenças aos deuses da natureza e astros, que seriam responsáveis pelo sucesso na caça, colheita e pela regularidade do clima. Todas as ações do grupo giravam em torno das necessidades dos deuses.
9. Essa civilização praticava sacrifícios humanos e fazia oferendas de diversos tipos para os deuses. Os executados nos sacrifícios normalmente eram prisioneiros ou pessoas de baixo escalão. Os maias tinham uma forma própria de escrita e a utilizavam para registrar a história. No entanto, quando os colonizadores espanhóis os conquistaram, consideraram os livros maias mundanos e quase tudo foi queimado. Todo o material encontrado sobre os maias resume-se a apenas três livros: Códice de Dresde, o Códice de Madri e o Códice de Paris. Os textos descrevem cultos e conhecimentos em astronomia. 
10. Os maias foram os precursores da matemática. Eles inventaram o número que equivale a nada, conhecido no nosso tempo como zero. O calendário gregoriano foi baseado na versão maia da contagem dos ciclos. Em 1523 começou a invasão espanhola. Os maias, mesmo amargando um estado de decadência, conseguiram resistir à investida até 1546, quando foram finalmente suprimidos e feitos escravos. Pouco restou sobre sua cultura.

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